segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CASA DE IDOSOS


Visitando a Casa de Idosos
Desvendei um triste mistério
A louca paixão dos embriagados
É o destino de viver em monastério

Se teu mergulho é no passado
Não te aprofundes na tristeza
Traga o sorriso e a esperteza
Não te abrigues em eterno jazigo

A imensidão opressora é da ausência
Procura no amor toda sua carência
Naquele cruel destino o brilho do açoite
A alegria negra sobrevive como a noite

Vive sonhando e não tem possessão
Aguarda a noite para ter outra sessão
E sem companhia vive a triste loucura
Esperando um simples gesto de ternura
 
Esperando que a visita lhe console
Deixa na história só como afronte
Não a imposição do amor como esmola
Pela escrita da vida isso seja uma escola

JCFreitas

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